A SINFONIA DA ALVORADA
História da Sinfonia.
A Sinfonia da Alvorada, que mais tarde ficou
conhecida como Sinfonia de Brasília, foi encomendada a Vinicius de Moraes e Tom
Jobim pelo Presidente Juscelino Kubitschek desde fevereiro de 1958, mas o
trabalho da dupla foi adiado por causa de protestos contra a construção da
cidade, originados principalmente nas áreas de oposição ao governo.
Mais tarde, Juscelino reiterou o convite através do
arquiteto Oscar Niemeyer, que transmitiu a Vinicius a vontade do Presidente de
ter a Sinfonia pronta antes de 21 de abril de 1960, dia marcado para a inauguração
da capital.
A convite do Presidente, Tom e Vinicius passaram
uma temporada em Brasília, para conhecer o local onde a cidade estava sendo
construída.
Mas Brasília foi inaugurada sem a Sinfonia.
Planejaram, então, uma nova data para apresentação; um espetáculo de luz e som
para o dia 7 de setembro de 1960. Também não aconteceu por causa dos altos
custos apresentados pela empresa francesa Clemançon, que proveria o equipamento
e a tecnologia para o evento.
Finalmente, em 1966, a Sinfonia
da Alvorada foi apresentada em primeira audição, na TV Excelsior de S. Paulo. E
só em 1986, decorridos 26 anos da inauguração e após a ditadura militar,
ocorreu uma segunda apresentação na Praça dos Três Poderes em Brasília. Juscelino já havia morrido e Vinícius de
Moraes. O texto de Vinícius foi falado pela filha Suzana de Moraes e por Tom
Jobim.
A
Sinfonia é dividida em cinco partes:
1 - O
Planalto e o Deserto
2- O Homem
3 - A Chegada dos Candangos
4 - O
Trabalho e a Construção
5– Coral
O vídeo apresenta a terceira e a
quarta parte da Sinfonia: A Chegada dos
Candangos e O Trabalho e a
Construção, textos que tem mais a ver com o livro Carregados de Sonhos de Conceição Alves.
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